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As tecnologia, produto do homem, também o constitui. Longe de qualquer autonomia ou determinação, somos co-criadores de suportes e artefatos que, de certa forma, são agentes de nossas reconfigurações. Logo, nesta simbiose que extrapola a relação ser-objeto, objeto-ser, qualquer determinismo deve e precisa ser descartado. Como nos lembra Mc. Luhan, esses dispositivos técnicos podem ser nossas "extensões". Contudo, numa ótica "maquínica" (GUATTARI), são elementos autopoéticos capazes de nos conduzir a singularizações criativas. Já para Canguilhem, a possibilidade para maximização da "potência de experimentação". Aproximemo-nos assim, da técnica não como sujeitos cartesianamente prontos, nem com a complacência da passividade... Nem "apolcalípticos" e nem "integrados", mas como um dispositivo rico em desdobramentos inusitados.
Num "dilúvio" de informações a nossa frente (LÉVY), a inteligência coletiva deve eximir-se do sedentarismo e da linearidade. Em espiral, trassemos nosso caminho na errância e no nomadismo que os novos espaços nos apresentam doravante...